terça-feira, 7 de setembro de 2010

O Meu DEUS.




O Meu DEUS não me condena por eu ser EU, não me julga por ser tatuado, gay ou por algum defeito que eu tenha, não me castiga por ser assim ou assado, por isso que sempre procuro fazer ao meu semelhante aquilo que gostaria que fizessem comigo.

Tenho pensado muito nisso esses dias, tão dificil hoje as pessoas serem gentis, tolerantes, todo mundo julga, julga sua roupa, atitude, tao facil apontar um dedo e tão dificil estender uma mão.

Não frequento igreja (apesar de me considerar catolico), não pelo fato da religião, mas me preservo o fato de não frequentar onde nao me aceitam, por isso que o meu DEUS vive aqui comigo e vai pra onde eu for.

Essas imagens peguei na net, não tinha fonte especifica pra postar aqui.

8 comentários:

  1. o Deus dos homens não condena. Se assim estiver escrito, fica sossegado. já o Deus da hipocrisia e da pequenez, faz isso sem dó. encontre seu Deus, seja feliz com ele, e se essa é SUA verdade, ela é SUA e ninguém pode tirar.
    (acabei de aprender isso com 12 sessões de divã. keep strong e stay alive. isso é o que importa)

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  2. O Meu Deus se mostra quando meu estado de espírito está elevado: quando percebo que faço bem aos outros, quando me sinto importante para este mundo. E só descobri isso, quando me livrei desse Deus da hipocrisia e da pequenez, criado pelos homens para condenar aqueles que a sociedade considera "desviados".

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  3. Se a instituição que fala não lhe aceita , pq vc ainda se considera católico ?
    Religião vem do Latim Religare, que significa restabelecer a ligação do homem com Deus.

    "O Deus que habita em nós sauda o mesmo Deus que habita em você " (Mais ou menos o que significa Namastê )

    Abraços
    Vida de Dois Ursos

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  4. deus é o cara! o homem é que faz as burradas.

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  5. Muito bem dito.
    O meu Deus também não é esse que defende os interesses de padres, pastores, igrejas e instituições que insistem em apenas fazer as pessoas se sentirem culpadas por viverem felizes.

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Tenho em minha mente uma imagem de que as coisas são mais ou menos da seguinte forma (e eu vi isso em alguma aula da faculdade de psicologia ou em alguma proveitosa mesa de bar com amigos): Todos estamos tateando (ou tatuando, depende da intensidade que impregnamos a pele dele) um grande Elefante Branco, alguns tateiam a tromba e definem aos brados: O ELEFANTE BRANCO É CILINDRICO, COM PELOS E PARECE UMA TROMBA. O outro discorda e grita: Blasfêmia! ele nem é tão cilindrico assim, é pequeno, maleável, este tateia o rabo. Outro tateia uma das patas e afirma categoricamente: O elefante Branco é grande, pesado e tem garras raivosas para marcar seus filhos. E isso faz a miscelânea de opniões que temos de Deus, cada um o alcança com sua sensibilidade e não percebe que mesmo toda a sensibilidade do mundo não é capaz de apreendê-lo. Necessário é percebê-lo na soma de todas as impressões, e estas são desde as mais institucionalizadas até as mais espontâneas, naturais e humanas. Isto me fez lembrar um texto do Carlos Drummond de Adrade - A Verdade - que eu adoro.
    Segue:

    A Verdade

    A porta da verdade estava aberta
    mas só deixava passar
    meia pessoa de cada vez.

    Assim não era possível atingir toda a verdade,
    porque a meia pessoa que entrava
    só conseguia o perfil de meia verdade.
    E sua segunda metade
    voltava igualmente com meio perfil.
    E os meios perfis não coincidiam.

    Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
    Chegaram ao lugar luminoso
    onde a verdade esplendia os seus fogos.
    Era dividida em duas metades
    diferentes uma da outra.

    Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
    Nenhuma das duas era perfeitamente bela.
    E era preciso optar.
    Cada um optou conforme seu capricho,
    sua ilusão,
    sua miopia.

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